A primeira grande decepção no Mundial de atletismo de Daegu veio acompanhada de polêmica. Sensação mundial, Usain Bolt queimou a largada na final dos 100 m rasos e foi automaticamente desclassificado. O jamaicano se calou após perder a chance de lutar pelo bicampeonato, enquanto a Iaaf (Federação Internacional de Atletismo, em inglês) adotou postura inversa e já divulgou comunicado em que defende a regra para saídas falsas.Recordista mundial, Usain Bolt fez sua gracinhas habituais: brincou com o público e com as câmeras. Mas minutos depois, proporcionou grande decepção aos presentes. Ele queimou a largada e, pela regra da Iaaf, foi desclassificado da final. O ouro acabou com um jamaicano mesmo, mas foi Yohan Blake que subiu ao lugar mais alto do pódio.
Desclassificado, Bolt indagou os jornalistas ao seu redor: “Vocês querem lágrimas? Isso não vai acontecer”, falou. Em comunicado divulgado pela Iaaf, o jamaicano preferiu o silencio à polêmica. “Não tenho nada a dizer agora, preciso de algum tempo”, limitou-se a declarar.
A entidade que regulamenta o atletismo mundial, no entanto, adotou postura inversa e saiu em defesa da regra das saídas falsas, aprovada em 2009 e em vigor desde janeiro de 2010. “Embora a Iaaf esteja, claro, decepcionada com a saída falsa de Usain Bolt na final dos 100 m, é importante recordar que a credibilidade do esporte depende de suas regras e devem ser aplicadas consistentemente e justamente a todos os atletas”, informou em comunicado.
Em 2009, Bolt também queimou a largada no Mundial de Berlim. No entanto, ele não foi desclassificado porque a regra na época eliminava somente após a segunda saída falsa. A Iaaf fez questão de recordar também que a determinação foi aprovada em congresso com 97 votos a favor e 55 contra.











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