Terminou na noite deste domingo (4) o 13º Campeonato Mundial de Atletismo. Durante nove dias, 1.945 atletas de 200 países disputaram as 47 provas oficiais do programa. A competição foi realizada no Daegu Stadium, na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. No final, o Brasil ficou em 11º lugar, ao lado de países fortes, como Japão, Polônia e Nova Zelândia, além de Botsuana e Granada.
A Seleção Brasileira deixou para trás países tradicionalmente fortes no Atletismo, como Cuba, França, Itália, África do Sul, Espanha, Canadá e Belarus. Apenas seis países ganharam mais que uma medalha de ouro: Estados Unidos, Rússia, Quênia, Jamaica, Alemanha e Grã-Bretanha.
O Brasil ganhou a medalha de ouro no salto com vara feminino, com Fabiana Murer, que igualou, na final, seu recorde sul-americano, com 4,85 m. E disputou outras cinco finais: Bruno Lins – 6º nos 200 m masculino, Fábio Gomes da Silva – 8º no salto com vara masculino, m feminino, Maurren Maggi – 11ª o salto em distância feminino, Keila Costa – 12ª no salto triplo feminino, além do 8º lugar no 4×100 m feminino, com Ana Cláudia, Vanda Gomes, Franciela Krasucki e Rosângela Santos (a semifinal a equipe estabeleceu novo recorde sul-americano da Prova).
“A conquista do título pela Fabiana Murer foi o grande momento do Atletismo nacional neste Mundial”, disse Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “No último Mundial de Atletismo da minha administração tive o privilégio de ver a conquista da Fabiana. Foi importante, porque já tínhamos medalhas de ouro nos outros Mundiais da IAAF: Mundial Indoor, Copa Intercontinental, Mundial de Juvenis, Mundial de Menores, além de Olimpíada e Jogos Pan-Americanos. Foi uma grande emoção”, disse Gesta.
Sobre os resultados gerais do Brasil em Daegu, o presidente da CBAt disse que “Bruno Lins, Fábio Gomes, Maurren Maggi, Keila Costa e o 4×100 m feminino foram finalistas e isso foi importante. Tivemos, ainda, semifinalistas como o Kléberson Davide (800 m). E podemos esperar crescimento dos outros nomes, como o 4×100 m masculino, Luiz Alberto de Araújo (decatlo), Caio Bonfim (marcha 20 km)”, completou.
4X100 feminino na final
Neste último dia do campeonato, o Brasil disputou os revezamentos 4×100 m, no masculino e no feminino. O quarteto feminino, na primeira rodada, estabeleceu novo recorde sul-americano com 42.92, com Ana Cláudia Lemos, Vanda Gomes, Franciela Krasucki e Rosângela Santos. Na final, com 43.10, ficou na 8ª colocação. “Foi uma pena não repetir a marca da preliminar, mas podemos melhorar para a Olimpíada (no ano que vem, em Londres)”, disse Franciela.
Masculino
Mesmo com Nilson André (3º homem) recebendo um esbarrão do português Yazalde Nascimento, a equipe foi a 3ª na Série 1, com 48.48 (melhor marca no ano). Depois o quarteto foi desqualificado pela arbitragem, porque o bastão para o último corredor da equipe (Bruno Lins) foi passado fora da área regulamentar. A delegação nacional entrou com recurso, mas o júri de apelação atendeu apenas parcialmente: “Eles reconheceram que o ato do atleta português prejudicou o time brasileiro, mas entenderam que, mesmo assim, o bastão poderia ter sido entregue na área de passagem”, explicou M
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