RIO - O brasileiro Bruno Lins Tenório será um dos sete atletas que tentará tirar do jamaicano Usain Bolt a hegemonia da prova dos 200m no Mundial de Atletismo de Daegu, na Coreia do Sul. Com o tempo de 20s54, Bruno terminou em terceiro na sua semifinal que contou com a vitória de Bolt. Ele se classificou em penúltimo entre os oito que vão para a final. A decisão será neste sábado às 9h20m (de Brasília).
A classificação para a final é um vitória para Bruno, viveu um drama nos últimos dois anos, quando teve que cumprir uma suspensão após um escândalo de doping no seu clube em Presidente Prudente, em São Paulo. Ele voltou a competir no Troféu Brasil há apenas um mês. Foi na competição que conseguiu o índice para o Mundial da Coreia.
- É meu primeiro mundial e minha primeira final. Espero ir bem - disse Bruno.
Na decisão, Bruno vai lutar por uma medalha contra, entre outros, Usain Bolt. O jamaicano deu o seu show habitual e se classificou com facilidade para a final. Depois da decepção nos 100m, quando queimou a largada e foi desclassificado, Bolt vai defender o título mundial depois de fazer 20s31.
- Número 1, baby - afirmou Bolt, após a prova. - Sei que ainda sou o melhor. É claro que estou desapontado (com o resultado nos 100m) porque eu não me dei a chance de ir lá e fazer o meu melhor.
Pistorius não corre, mas levaa medalha
No revezamento 4x400m, os Estados Unidos conquistaram o ouro. A equipe formada por Greg Nixon, Bershawn Jackson, Angelo Taylor e LaShaw Merritt conquistou a vitória com o tempo de 2m59s31.
A prata ficou com a equipe da África do Sul, mas Oscar Pistorius não correu a final. O atleta de 24 anos que corre com próteses de fibra de carbono no lugar das pernas amputadas foi substituído por LJ van Zyl, único sul-africano a correr mais rápido do que Pistorius neste ano. Embora não tenha disputado a final, Pistorius ganhará a medalha porque faz parte da equipe.
- Deus me abençoou na semifinal dos 400m e no recorde nacional dos 4x400m na semifinal. Obrigado a todos - disse.
- Tivemos uma reunião e perguntamos a LJ se ele estava pronto. Todos, incluindo os atletas, queriam LJ, sabendo de sua performance na pista - disse o capitão do time Matlatsi Keikabile, antes da prova. - É triste ser tirado do time, mas acontece em qualquer país. Quebrar o recorde, sim, se classificar em uma competição de outro nível, mas estar na final é algo mais - completou.
Os sul-africanos fizeram o tempo de 2m59s87. O bronze ficou com a Jamaica, que fechou a prova em 3m00s10.
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