“O Brasil é hoje uma das potências do Esporte Paraolímpico. Agora, todo mundo
quer nos superar. Por isso precisamos aumentar a base de medalhistas. Temos que
consolidar algumas provas e investir na
renovação”, destacou o diretor técnico do
CPB, Edílson Rocha Tubiba.
Qualidade cOncentrada
“O crescimento técnico em relação ao
último Mundial e às Paraolimpíadas foi
grande. Isso é fruto da nossa estratégia
de trazer um número menor de atletas.
Assim conseguiríamos prepará-los melhor e teríamos maior qualidade”, explicou Tubiba.
Dos 24 atletas brasileiros que entraram
em ação (Delfino se contundiu na véspera
da competição e não pôde participar), 19
conquistaram medalha na Nova Zelândia.
Um aproveitamento de quase 80%.
“Essa posição mostra a força do atletismo paraolímpico brasileiro. Mais de
dois terços dos atletas da seleção brasileira estão entre os três primeiros do
mundo”, destacou o presidente do CPB,
Andrew Parsons.
terezinha é a melhOr dO Brasil
e mulheres evOluem
As mulheres também se destacaram na
delegação brasileira neste mundial. Terezinha Guilhermina conquistou quatro
medalhas douradas e foi a maior campeã da competição ao lado da norteamericana Tatyana McFadden.
“Isso é uma coroação especial porque trabalhei muito para chegar aqui. Eu prometi que neste Mundial não erraria. Fechar com
as quatro medalhas de ouro mostrou que consegui chegar ao
meu 100% e, mais importante, que consegui fazer o meu melhor
em cada prova”, comemorou Terezinha.
Além disso, em Christchurch as mulheres brasileiras foram responsáveis por nove medalhas, o maior número até aqui. Em Pequim 2006 elas subiram ao pódio oito vezes e no Mundial de
Assen, no mesmo ano, apenas cinco. A evolução é resultado de
um trabalho constante desenvolvido pelo CPB.
"O Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) tem por meta desenvolver o esporte para pessoas com deficiência severa, os casos mais graves, e o esporte para mulher. No CPB não é diferente. O Circuito está sendo uma ferramenta muito importante para
o surgimento de novas atletas. Agora elas têm competições o
ano todo para se manter treinando e motivadas", explicou o diretor técnico do CPB, Edílson Rocha Tubiba.
"Chegamos a ter cotas de convocação de mulheres em nossas
delegações. Dos 30 nomes, por exemplo, 12 tinham que ser do
sexo feminino. Em algumas modalidades ainda precisamos desse
incentivo, mas o atletismo mostrou sua rápida evolução. Todas as
atletas que vieram ao Mundial foram por índice próprio. E os resultados mostram a qualidade delas", justificou o diretor técnico.
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